As Grandes Mulheres da História: Pulseira Elizabeth Blackwell

Olá queridas leitoras do Blog Delicata Semi Joias!

Hoje estamos aqui novamente para destacar a história de mais uma Grande Mulher, mais uma pioneira em sua área e mais uma inspiração para nós, mulheres que lutamos dia a dia para construir as nossas próprias histórias.

Vamos viajar hoje pela vida de Elizabeth Blackwell, a primeira mulher a se formar em medicina nos Estados Unidos!

Quem foi Elizabeth Blackwell?

Elizabeth nasceu em Bristol, Inglaterra em 1821. Vinda de uma família grade – tinha duas irmãs mais velhas e seis mais novos – teve uma influência muito positiva por parte de seu pai, Samuel, que acreditava que todos os filhos – meninos e meninas – deveriam ter as mesmas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de seus talentos, pensamento bem fora dos padrões da época, o que fez a família ficar socialmente isolada. Assim, emigraram para os Estados Unidos, mais especificamente para a cidade de Cincinnati, onde, para ajudar na renda da família, juntamente com suas duas irmãs mais velhas Anna e Marian, Elizabeth abriu uma escola a “The Cincinnati English and French Academy for Young Ladies” ou Academia Inglesa e Francesa para Moças em tradução livre. A escola não tinha lá ideias inovadoras, mas oferecia apoio em quase todas as disciplinas que interessavam na época e serviu ao propósito de gerar renda para as irmãs. Mas Elizabeth tinha um sonho diferente e logo após a morte de seu pai, decidiu seguir seu ideal.

A Busca do Sonho.

Não foi apenas uma, nem duas vezes que ela tentou e não conseguiu. Foram doze vezes insistindo recebendo um não após o outro que na décima terceira vez Elizabeth conseguiu dar o primeiro passo rumo ao que ela queria: se tornar médica. Influenciada pela vontade de ajudar uma amiga que estava com uma doença em estágio terminal, por doze vezes ela solicitou a entrada em diversas instituições pelo norte de Nova York e foi ridicularizada, até que o Dr. Dean Charles Lee, da Faculdade de Medicina de Genebra, resolveu aceitar sua candidatura. Como era de se esperar, os professores, todos homens, estavam relutantes em aceitar uma mulher entre eles, e assim o Dr. Lee resolveu abrir uma votação pela aceitação de Elizabeth na faculdade. Se houvesse apenas um voto “não” entre os 150, ela não seria aceita. E foi desta forma, levando na brincadeira e encarando como uma piada, que todos acabaram votando “sim” e em 1847, Elizabeth Blackwell, contrariando todas as regras do “bom senso” fez o que nenhuma mulher da época jamais poderia imaginar e ingressou na faculdade de Medicina! E não foi apenas isso: além de encarar de frente todo o machismo da época tanto o masculino por parte dos colegas que queriam conquista-la e feminino por parte das mulheres que desviavam dela por ser uma “desavergonhada” e uma “criatura sem pudor”, Elizabeth surpreendeu os professores se tornando uma das melhores alunas da turma, tirando as melhores notas e conseguindo com louvor o seu diploma em 1849.

Batalhas Pela Profissão.

Mas toda essa conquista ainda estava longe de ser plena, pois ninguém acreditou em sua capacidade quando ela resolveu exercer a profissão. Assim, ela cruzou o Atlântico resolvida a exercer sua profissão em Paris. Porém lá seu diploma americano não era aceito, e ela foi “convidada” a ingressar na Maternidade e seguir o curso de parteira. Neste momento lhe aconteceu um incidente que impediria dar continuidade em seu sonho de se tornar cirurgiã. Cuidando de uma criança, uma secreção espirrou em seus olhos, deixando-a cega do olho esquerdo. Foi nessa época também, que dois caminhos diferentes se apresentaram na vida de Elizabeth: ela conheceu Hippolyt Blot, que se apaixonou por ela e lhe ofereceu o sonho de toda mulher – casar, construir um lar e ter filhos. E também conheceu Florence Nightingale, (lembram dela?), enfermeira pioneira, que lutou contra todos os preconceitos e barreiras para exercer sua profissão. Será que é muito difícil adivinhar qual o caminho que ela escolheu? Deixando para trás o “sonho padrão de toda mulher”, com seu novo diploma na mão Elizabeth voltou aos Estados Unidos e abriu seu próprio consultório, que acabou evoluindo para uma clínica para os pobres da cidade Manhattan, o que ela fez quando soube que alguns pacientes não se sentiam muito satisfeitos em serem tratados por uma mulher. Para melhorar a imagem de seu consultório, ela realizou algumas conferências sobre higiene, alimentação e tuberculose o que teve sucesso imediato. Assim, ela começou a caminhar em direção a outro sonho: fundar um Hospital para mulheres onde todas as funcionárias fossem mulheres. Ela conseguiu, junto com sua irmã Emily, fundar uma escola de enfermagem para mulheres.

O sucesso.

Foi em torno de 1857, que o sucesso bateu à porta de Elizabeth. Um repórter se interessou por sua história e resolveu entrevista-la. E assim os ventos sopraram a seu favor, ela ficou famosa e o dinheiro começou a entrar. Desta forma, ela conseguiu abrir eu Hospital que existe até hoje. Elizabeth faleceu em 1910 tendo cumprido seu propósito e alcançado seus sonhos em uma época onde uma mulher não tinha o direito sequer de imaginar fazer alguma coisa parecida com isso.

Homenagem Delicata.

Foi pensando sobre a historia desta mulher forte e corajosa, dona de uma personalidade além do seu tempo, que nós da Delicata Semi-joias idealizamos a pulseira Elizabeth Blackwell. Uma semi joia marcante e ao mesmo tempo delicada. Sua pérola solitária nos remete à personalidade de Elizabeth Blackwell; que, enfrentando sozinha uma Universidade marcada pelo preconceito, se tornou ainda mais forte, vindo a brilhar em meio a sociedade e os profissionais da Medicina da época.

Linda, não é mesmo? Se você como a gente se apaixonou pela Elizabeth e também pela semi joia que criamos para homenageá-la, corre la em nosso site e aproveita a promoção! E, no mais, continua acompanhando o nosso blog que temos ainda muitas histórias para contar!

Até já já!