As Grandes Mulheres da História: Florence Nightingale

As Grandes Mulheres da História: Florence Nightingale

Olá queridas leitoras! Dando segmento ás nossas postagens sobre as grandes mulheres da história, venho aqui hoje no nosso blog querido da Delicata, apresentar a vocês mais uma e nossas musas inspiradoras: Florence Nightingale! Falando assim de primeira, o nome dela até pode não ser muito conhecido, mas tenho certeza que assim que lerem sua história, vocês jamais vão esquecer.

Quem foi Florence Nightingale?

Florence Nightingale
Fonte: Wikipedia

Florence nasceu em Florença, ganhando o nome de sua cidade em inglês, já que a origem de sua família era britânica. Seu pai foi proprietário de terras e sua mãe vinha de uma família de mercadores. Seu pai se considerava progressista no que dizia respeito à educação das mulheres, por isso ensinou diversos idiomas para a filha como alemão, francês, latim e também ensinou música, história e religião. Florence era de família rica, mas não tinha intenção de seguir os padrões sociais da época. Ela visitava doentes em condições precárias e ficava muito insatisfeita com o tratamento a eles dedicado. Foi então que aos 14 anos ele concluiu que cuidar dos doentes era seu dom, um chamado de Deus em sua vida. Porém, a profissão de enfermeira não era bem vista, era definida como função de mulheres pobres ou seguidoras de igrejas, que tivessem vocação religiosa. Assim sendo, sua família não a autorizou a estudar enfermagem.

Ao encontro da Enfermagem.

Demorou um certo tempo até que Florence finalmente iniciou seus estudos na Inglaterra, onde dividia o tempo frequentando aulas de anatomia e visitando o hospital do distrito. Aos 31 anos, em 1851, ela foi estudar na Alemanha; em 1852 ela foi a hospitais em Dublin e Edimburgo, onde teve contato com diferentes condições e métodos de tratamento, porém, foi em paris onde ela conseguir enxergar alternativas para tratar as pessoas, utilizando a Teoria Miásmatica, que dizia que pacientes tratados em ambientes arejados e com claridade eram capazes de curar vários males que os locais insalubres da época só faziam piorar. E essa mudança de ambiente realmente ajudou a melhorar a saúde europeia na época.

Em 1853 ela retornou a Londres onde foi indicada a superintendência de um hospital de caridade e logo em seguida surgiu a oportunidade de seguir para um hospital militar inglês que atendia feridos na Guerra da Crimeia.

A Dama da Lâmpada.

A Dama da Lâmpada
Fonte: Escola de Enfermagem São João

Com o início da Guerra da Crimeia, muitos soldados foram trabalhar em hospitais improvisados na zona de conflito. O exército britânico dificultava a contratação de enfermeiras, o que gerou muita pressão da opinião pública e o ministro da época teve que tomar medidas para melhorar a imagem da instituição. Sendo assim, ele pediu à Florence para formar equipes e se juntar às tropas e atender os feridos. Ela então montou sua pequena equipe, juntou os equipamentos necessários e, lutando contra a negligência e interferência negativa dos médicos militares, ela dedicou grande atenção aos enfermos, o que tornou o ambiente propício e reduziu significativamente a taxa de mortalidade no local. Ela percorria as enfermarias com uma pequena lanterna na mão, o que lhe rendeu o apelido de “A Dama da Lâmpada”, divulgado pelo jornal The Times, de Londres.

Pioneira das escolas de Enfermagem.

A Guerra da Crimeia deixou consequências tristes para Florence. Ela contraiu febre tifoide e as sequelas da doença puseram fim à sua atuação em hospitais. Em 1859, mesmo acamada ela desenvolveu o projeto da Escola de Enfermagem do Hospital St. Thomas, em Londres. O curso tinha duração de cerca de um ano com aulas ministradas por médicos, alternando teoria e prática para profissionalizar os futuros enfermeiros, não deixando de incluir o foco no atendimento aos pobres e ligação de escolas aos hospitais para treinamento e no ensino por equipe formada na área.

Publicações e homenagens.

Além de toda contribuição para a enfermagem de forma prática, Florence escreveu dois livros “Administração Hospitalar do Exército” e “Comentários sobre Questões Relativas à Saúde”, que foram baseados no que ela viveu na Guerra da Crimeia, sendo este segundo uma obra de mais de 800 páginas, que resultou na criação da Comissão Real de Saúde do Exército. Além disso, ela também utilizou muita estatística em seus estudos, tendo criado um gráfico que foi considerado o precursor do nosso atualmente utilizado Gráfico da Pizza, para contabilizar as mortes mês a mês. Isso lhe rendeu a conquista de ser a primeira mulher a integrar a Sociedade Real de Estatística. Sua contribuição escrita é integrada por cerca de 200 obras entre livros, panfletos e relatórios com sua experiência e crenças sobre a prática da enfermagem. Seguiu em atividade intelectual até os 80 anos, quando a cegueira definitiva causada pela febre tifoide, lhe impediu de continuar escrevendo. Sua obra foi tão significativa que no ano de 1883 ela recebeu da própria Rainha Vitória a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a ordem do Mérito. É em sua homenagem que o dia de seu nascimento, 12 de maio, foi instituído como Dia do Enfermeiro e no Brasil, a Semana da Enfermagem é comemorada no período de 12 a 20 de maio.

Brincos Florence Nightingale.

Brincos Florence Nightingale
Fonte: DELICATA SEMI-JOIAS

Depois de toda essa história de luta e exemplo, pioneirismo e contribuição para salvar vidas e mudar condições na área da Enfermagem, a Delicata não poderia deixar de homenagear esta grande mulher, com este par de brincos maravilhoso, inspirado no apelido que seu trabalho lhe rendeu – A Dama da Lâmpada – eles transmitem leveza e sofisticação, ao mesmo tempo em que através das suas pérolas evocam a força, a inteligência e a coragem – dons de toda mulher.

E então, curiosas para saber quem será nossa próxima inspiração?

Fontes: Wikipédia; Brasil escola; Ebiografia

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